[Acadêmico] Japão inaugura primeira universidade totalmente pela internet

Fonte: FOLHA ONLINE

O Prof. Nivaldo enviou-me esta nota por email e achei pertinente publicá-la em virtude da atual conjuntura brasileira na educação. Enxergo uma tendência mundial na oferta de educação à distância, sendo que na Bahia já existem instituições que lançaram programas nesta modalidade, a exemplo da UNIFACS, FTC e Jorge Amado. Esta última, a partir de sua fusão com a Whitney School, busca fortalecer esta abordagem com a oferta de disciplinas de dependência, no próximo semestre e, quem sabe, com cursos inteiros.

Já publiquei a iniciativa de algumas instituições, a exemplo de uma faculdade no Ceará que investe em pós-graduação CMMi e que são pioneiras no Brasil. Além desta, estão disponíveis alguns cursos excelente patrocinados pela INTEL e MICROSOFT e que podem ser acessados a partir dos links disponíveis no blog.

Pois bem, a onda está chegando forte ao Japão, conforme a reportagem abaixo e vamos aproveitar as oportunidades, pois o mundo cada vez mais é plano!

A inauguração da primeira universidade cibernética do Japão, que prevê atividades exclusivamente pela internet (tanto para a freqüência das aulas quanto para a realização das provas), está programada para o primeiro semestre de 2007.

O projeto piloto, anunciado em Tóquio, com o apoio do Ministério da Educação, chamado de Cyber University, será gerenciado, principalmente, por uma empresa privada, subsidiária do gigante das telecomunicações Softbank.

Localizado na cidade de Fukuoka, ao sul do Japão, a nova universidade propõe cursos de graduação com duração de quatro anos em dois cursos disponíveis, inicialmente: de Tecnologia da Informação e de Bens Culturais.

Freqüentar a Cyber University será uma experiência completamente "hi-tech": as aulas serão transmitidas em áudio-vídeo, e os materiais, como textos de apoio e anotações, estarão disponíveis para download na internet. A capacidade é de cem professores e de aproximadamente 1.300 alunos --um número limitado para não comprometer a qualidade do ensino, pelo menos no primeiro ano de testes.

Para proteger a universidade de fraudes do mundo virtual (provas adulteradas e trabalhos falsificados), será instaurado um forte sistema de reconhecimento dos estudantes, que serão constantemente chamados para confirmar a própria identidade com o auxílio de senhas pessoais.