terça-feira, julho 06, 2010

[Mercado] Finlândia se torna primeiro país a tornar internet direito universal

Imagino quando iremos amadurecer para fazer o mesmo no Brasil... Se isto acontecesse hoje, com certeza a mídia chamaria de terrorismo e outros adjetivos bem pejorativos....

Às vezes, confesso, é um saco viver em um país em que a mídia só faz atacar... a Globo, Folha, Estadão que o digam...

Quando o Governo anunciou a Telebrás li na revista época que estavam ressuscitando o Fred Krueger... daí, é só ler com atenção o texto e perceber que não há lógica alguma no discurso... muito pelo contrário, o autor faz uma salada de argumentos, muito deles controversos, para chegar a lugar nenhum...

Pois bem... vejamos o caso da Finlândia, país, alías, que destinou grande parte dos dividendos do petróleo para a área de educação (aqui no Brasil, o Rio de Janeiro teve até movimento contra a partilha... com a presença da Xuxa e tudo... ).
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Lei que dá a todos os cidadãos o direito de ter conexão de ao menos 1 Mbps entrou em vigor no começo de julho.

A Finlândia se tornou, em  primeiro de julho, o primeiro país a transformar o acesso a internet em um direito universal. Assim como acontece com o fornecimento de água e luz, todos os cidadãos finlandeses agora têm assegurada uma conexão de ao menos 1 Mbps em seus lares e empresas.

A medida fora proposta em outubro de 2009 e aprovada pelo governo, mas só agora entra em vigor. De acordo com a lei, as 26 empresas de telecomunicações que operam naquele país estão obrigadas a fornecer infraestrutura para todas as residências e a oferecer o serviço a um "preço razoável".

"De agora em diante, uma conexão de banda larga relativamente barata será um direito básico de todos na Finlândia", afirmou a ministra das Comunicações, Suvi Lindén.

A lei também obriga as companhias a aumentar a largura da banda para 100 Mbps até 2015.

Na prática, a nova legislação beneficia pequena parte da população. De acordo com o governo, 96% dos lares do país de cinco milhões de habitantes já possuem acesso à internet, sendo que, na maioria dos casos, a velocidade disponível já supera o 1 Mbps. Os 4% restantes são moradores de áreas rurais, onde o serviço ainda não chegou por não ser economicamente rentável. É a eles que a lei se direciona.

De outubro a julho, as operadoras tiveram que ajustar suas redes para que elas chegassem aos locais mais distantes. A Ficora, agência reguladora local, não estabeleceu regras para o tipo de conexão. Nessa medida, algumas empresas optaram por oferecer serviços de conexão sem fio e outras, a cabo.