quinta-feira, março 22, 2007

[P&D] Petrobrás usa novo supercomputador em P55

FONTE: PLANTÃO INFO

Resolvi publicar esta pequena nota, fruto de uma colaboração do incansável pesquisador e grande amigo Nivaldo Vasconcelos, que mostra o potencial brasileiro em criar soluções de tecnologias extremamente avançadas para o resto do mundo. Para os que acham que isto é uma solução de "primeiro mundo", vamos deixar de lado este complexo abestalhado (desculpe a palavra) de inferioridade e partir para modificar a realidade que nos cerca. Se liguem na viagem de Bush ao Brasil - o interesse pelo alcóol e bio-diesel não é à toa... Combustível vegetal já é comum em alguns países... mas, igual ao produzido no Brasil, é outra história.

A propósito, o Professor Nivaldo tem contatos na UFPE em pesquisas ligadas à cluster de computadores. Quem estiver interessado em trazer a pesquisa para a sua faculdade/universidade, favor me procurar. Eu passo o contato de Nivaldo.
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A P55 é uma nova plataforma de exploração de petróleo que a Petrobrás está desenvolvendo e deve ficar pronta em 2010. A plataforma vai explorar petróleo em águas profundas na costa norte do Rio de Janeiro.

O supercomputador da USP vai simular qual o nível de desgaste das tubulações que ligarão o fundo do mar até a superfície da P55 podem sofrer em função das correntes marítimas e alterações de temperatura na região em que a plataforma será instalada.

De acordo com a Escola Politécnica da USP, o computador levará 4 meses processando diferentes dados sobre pressão, temperatura e características das 170 correntes marítimas que atuam na região norte do Estado do Rio.

Ao fim do processamento, o computador fornecerá dados sobre as características do material que deve ser usado para construir as tubulações da P55 e indicará sua durabilidade.

Os computador da USP possui cluster SGI Altix com 16 CPUs Itanium2, um cluster Itautec com 64CPUs Pentium 4, um servidor Itautec Dual Xeon, estações de trabalho Compaq/Alpha Dual-EV6, Dell Dual-Xeon, SGI Indigo, PowerMac Dual-G5 e 38 microcomputadores PC Pentium 4.

A Petrobrás decidiu usar o supercomputador da USP para não sobrecarregar seus próprios supercomputadores, usados em outros projetos desenvolvidos pela empresa.