[Mercado] CPM e Braxis negociam para formar potência de TI
FONTE: Gazeta Mercantil
Grande notícia no mercado de TI na Bahia e no Brasil também. Aliás, notícia bombástica. Ocorrendo a fusão (o que tudo indica que sim), a nova empresa será uma das maiores da América Latina. Para quem não lembra, a Braxis fundiu com a Unitech e agora está caminhando para novas perspectivas de crescimento. Aguardemos os reflexos no mercado local.
Grande notícia no mercado de TI na Bahia e no Brasil também. Aliás, notícia bombástica. Ocorrendo a fusão (o que tudo indica que sim), a nova empresa será uma das maiores da América Latina. Para quem não lembra, a Braxis fundiu com a Unitech e agora está caminhando para novas perspectivas de crescimento. Aguardemos os reflexos no mercado local.
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São Paulo, 19 de Março de 2007 - União das duas resultaria em uma empresa com 290 clientes e receita de R$ 770 milhões. A CPM, fornecedora de serviços de tecnologia da informação, está em negociações avançadas com a rival Braxis IT. Embora esta seja bem menor em faturamento, fontes do mercado apostam em uma venda da CPM em função do desejo dos acionistas Deutsche Bank (51%) e o Bradesco (49%) em sair do negócio. Fontes ligadas à empresa, entretanto, sustentam que qualquer negociação nesse momento só faria sentido se fosse a CPM comprando a Braxis. Uma união das empresas formaria uma potência com 290 clientes, 4,8 mil funcionários e receita somada de R$ 770 milhões em 2006.
A CPM não se manifestou em função do período de silêncio imposto pelo processo de abertura de capital, iniciativa que seria interrompida com a venda.
A Braxis - que se fundiu em novembro do ano passado com a baiana Unitech - também preferiu não se pronunciar oficialmente. Um dos executivos da empresa, entretanto, lembrou que a fornecedora tem em curso um projeto de consolidação que envolve atualmente negociações com até cinco empresas do mercado. A CPM, de acordo com o apurado por este jornal, estaria entre as mais avançadas.
A própria Braxis original é resultado de uma fusão entre a Spec IT Solutions e a Pimentel IT Services, em um projeto ousado para criar uma grande corporação de TI liderado por um grupo de investidores, com destaque para os fundadores do Banco Patrimônio - Jair Ribeiro e Gianpaulo Baglioni.
Por outro lado, o principal problema para a CPM - que faturou R$ 602,5 milhões em 2006 - seria a dependência do Bradesco como cliente, que hoje responde por aproximadamente metade da receita. A dependência com o maior banco nacional aumentou recentemente com a perda de projetos em clientes grandes como Telemar e Carrefour. Paradoxalmente, o valor da empresa em uma possível venda também depende de um acordo para que o Bradesco se mantenha como cliente por um período determinado. Nesse caso, também é do interesse do banco um acerto nesses termos em função da importância que a CPM tem hoje para a área de tecnologia da instituição financeira. Nessa perspectiva, é importante para analistas e partes interessadas manter o atual vice-presidente da CPM na ativa, Maurício Minas, considerado peça-chave nos serviços para o Bradesco.
Em 2005, a empresa chegou a montar uma sala de informações para a venda da operação, mas o valor de cerca de R$ 400 milhões foi considerado alto pelo mercado. Embora diversas propostas tenham chegado às mãos dos acionistas, a maioria delas estavam bem abaixo da metade do montante pedido.
O processo de abertura de capital foi registrado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no primeiro semestre do ano passado para aprovação de distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias. A análise tinha sido interrompida em 19 de setembro pela CPM, a pedido da própria instituição regulatória. A decisão estava condicionada ao resultado do terceiro trimestre da prestadora de serviços. No final de 2006, os acionistas injetaram R$ 100 milhões na operação, o que tornou possível a empresa entrar em 2007 com o patrimônio líquido positivo. Em 2006, o prejuízo foi de R$ 91,6 milhões. Cerca de 74% do aporte seria usado para reduzir a dívida, sobrando um reforço ao caixa, até para possíveis aquisições.
São Paulo, 19 de Março de 2007 - União das duas resultaria em uma empresa com 290 clientes e receita de R$ 770 milhões. A CPM, fornecedora de serviços de tecnologia da informação, está em negociações avançadas com a rival Braxis IT. Embora esta seja bem menor em faturamento, fontes do mercado apostam em uma venda da CPM em função do desejo dos acionistas Deutsche Bank (51%) e o Bradesco (49%) em sair do negócio. Fontes ligadas à empresa, entretanto, sustentam que qualquer negociação nesse momento só faria sentido se fosse a CPM comprando a Braxis. Uma união das empresas formaria uma potência com 290 clientes, 4,8 mil funcionários e receita somada de R$ 770 milhões em 2006.
A CPM não se manifestou em função do período de silêncio imposto pelo processo de abertura de capital, iniciativa que seria interrompida com a venda.
A Braxis - que se fundiu em novembro do ano passado com a baiana Unitech - também preferiu não se pronunciar oficialmente. Um dos executivos da empresa, entretanto, lembrou que a fornecedora tem em curso um projeto de consolidação que envolve atualmente negociações com até cinco empresas do mercado. A CPM, de acordo com o apurado por este jornal, estaria entre as mais avançadas.
A própria Braxis original é resultado de uma fusão entre a Spec IT Solutions e a Pimentel IT Services, em um projeto ousado para criar uma grande corporação de TI liderado por um grupo de investidores, com destaque para os fundadores do Banco Patrimônio - Jair Ribeiro e Gianpaulo Baglioni.
Por outro lado, o principal problema para a CPM - que faturou R$ 602,5 milhões em 2006 - seria a dependência do Bradesco como cliente, que hoje responde por aproximadamente metade da receita. A dependência com o maior banco nacional aumentou recentemente com a perda de projetos em clientes grandes como Telemar e Carrefour. Paradoxalmente, o valor da empresa em uma possível venda também depende de um acordo para que o Bradesco se mantenha como cliente por um período determinado. Nesse caso, também é do interesse do banco um acerto nesses termos em função da importância que a CPM tem hoje para a área de tecnologia da instituição financeira. Nessa perspectiva, é importante para analistas e partes interessadas manter o atual vice-presidente da CPM na ativa, Maurício Minas, considerado peça-chave nos serviços para o Bradesco.
Em 2005, a empresa chegou a montar uma sala de informações para a venda da operação, mas o valor de cerca de R$ 400 milhões foi considerado alto pelo mercado. Embora diversas propostas tenham chegado às mãos dos acionistas, a maioria delas estavam bem abaixo da metade do montante pedido.
O processo de abertura de capital foi registrado junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no primeiro semestre do ano passado para aprovação de distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias. A análise tinha sido interrompida em 19 de setembro pela CPM, a pedido da própria instituição regulatória. A decisão estava condicionada ao resultado do terceiro trimestre da prestadora de serviços. No final de 2006, os acionistas injetaram R$ 100 milhões na operação, o que tornou possível a empresa entrar em 2007 com o patrimônio líquido positivo. Em 2006, o prejuízo foi de R$ 91,6 milhões. Cerca de 74% do aporte seria usado para reduzir a dívida, sobrando um reforço ao caixa, até para possíveis aquisições.
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