sábado, novembro 18, 2006

[Mercado] Bahia tem melhor resultado do PIB em 10 anos

Fonte: RETEC

Interessante perceber este crescimento em áreas importantes para a região. Porém, de qualquer sorte, é importante que isto também se reflita em outros mercados, como a área de Tecnologia da Informação, cuja modalidade de negócio é de certa forma limpa (não polue a natureza) e de forte associação intelectual (produção de software, por exemplo, requer um bom know-how técnico).

Bahia registrou em 2004 um crescimento de 9,6% do Produto Interno Bruto (PIB), em relação a 2003, segundo os resultados das Contas Regionais de 2004, divulgadas pelo IBGE em parceria com os governos estaduais nesta quinta-feira, 16. É o melhor resultado alcançado desde 1985. O Estado obteve a terceira maior variação do país, atrás do Amazonas (11,5%) e Mato Grosso (10,2%).

O bom desempenho foi alavancado pelo crescimento da agropecuária (12%) e da indústria (17%) e influenciou o crescimento também da Região Nordeste, que junto com a região Norte foi a única que ganhou participação no PIB do país. A Região Norte aumentou de 13,8% para 14,1% e a Régio Nordeste de 13,8 para 14,1%.

Na Região Norte o resultado reflete o bom desempenho do Pará (6,6%) e do Amazonas (11,5%) que, por causa do bom desempenho da indústria e da agropecuária, tiveram uma performance acima da média nacional (4,9%). Além disso, na Região Norte, os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Amapá e Tocantins atingiram, em 2004, a melhor participação na série 1985-2004. Na Região Nordeste, além da Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Sergipe foram os que apresentaram os melhores resultados.

2 Comments:

At 2:45 PM, Blogger Mauricio Vieira said...

A TI em si não é tão limpa. O hardware necessário é muito agressivo à natureza. Certa vez o professor Raimundo Macêdo deu uma palestra sobre isto.

Se levar em conta também os outros produtos muito usados (inevitavelmente) como papel e plásticos em geral, a conta 'limpa' da TI cai e muito.

Porém, deixando um pouco esta questão de lado, se levarmos em conta que a parcela da TI na economia do PE é tão grande, vemos que a Bahia tem MUITO potencial e não sei o que falta para 'chegarmos lá' :)

 
At 2:44 PM, Blogger Mauricio Vieira said...

Sobre TI e a questão ambiental:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15612.shtml

Europa gera lixo eletrônico suficiente para "enterrar" Nairóbi

da Efe, em Nairóbi

A Europa gera, anualmente, uma quantidade de lixo eletrônico suficiente para enterrar a cidade de Nairóbi, disse ontem o diretor de Desenvolvimento Sustentável da Direção do Meio Ambiente da Comissão Européia, Timo Makela.

"Anualmente, a Europa produz entre 6 e 7 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Se esta quantidade fosse trazida a Nairóbi, daria para cobrir a cidade inteira, a cada ano, com um metro de resíduos", disse Makela.

O termo lixo eletrônico são computadores obsoletos, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos.

O representante europeu destacou que, frente à magnitude do problema, a UE (União Européia) introduziu, nos últimos três anos, legislação para favorecer a reciclagem de componentes de aparelhos eletrônicos e sua eliminação adequada.

A UE aprovou uma diretiva sobre a restrição do uso de certas substâncias perigosas, de equipamentos elétricos e eletrônicos, sempre que sejam substituíveis por outras menos danosas. Outra diretiva trata sobre o que fazer com estes aparelhos quando se transformam em resíduos, de modo a promover a sua reutilização e a sua reciclagem.

Makela foi um dos participantes do Fórum Mundial de Resíduos Eletrônicos, realizado durante a conferência da Convenção de Basiléia sobre o controle de resíduos perigosos.

Participaram do encontro ministros de diversos países, assim como representantes do setor privado e da sociedade civil, que debateram os modos adequados de lidar com os resíduos eletrônicos.

Toneladas

Dados do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma) indicam que são geradas, a cada ano, entre 20 e 50 toneladas métricas de lixo eletrônica no mundo. Segundo a coalizão de ONGs Rede de Ação de Basiléia (BAN), a África se transformou no maior receptor mundial de equipamento eletrônico obsoleto.

Outro conferencista, o ministro malaio do Meio Ambiente, Dato'Seri Azmi Khalid, explicou que a Malásia gera 120 mil toneladas métricas de resíduos eletrônicos ao ano --o que representa 23% da totalidade de seus resíduos. O ministro assinalou que a gestão desses resíduos "potencialmente perigosos" requer soluções inovadoras para seu tratamento e leis que os regulamentem.

"Temos normas que asseguram que este lixo seja eliminado adequadamente, mas a experiência nos mostra que, para abordar este problema, não só fazem falta leis, mas também boa informação estatística sobre quantos aparelhos eletrônicos são produzidos, descartados ou recuperados", concluiu.

[...tem mais no link...]

 

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