[P&D] Universidades públicas baianas formulam propostas para TecnoVia
Parece que agora sai...
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Projeto do Parque Tecnológico da Bahia passou a ser mais focado na
inovação, valorizando o papel das instituições de ensino superior
Representantes das sete universidades públicas da Bahia estiveram no
dia 24/01/08 na Secti para discutir o conteúdo do TecnoVia, o Parque
Tecnológico de Salvador – Bahia.
Juntamente com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Ildes
Ferreira, eles começaram a formular propostas para serem apresentadas
a uma grande empresa do setor de energia, que já desenha a implantação
de um centro de pesquisas no parque.
A idéia é que Ufba, Uneb, Ufrb, Uefs, Useb, Uesc e Univasf construam
em conjunto com a Secti uma proposta que valorize a participação das
instituições de ensino superior, produtoras de conhecimento, no
desenvolvimento de soluções inovadoras em energia dentro da estrutura
do TecnoVia.
"Nós também trabalhamos com as universidades privadas, com quem temos
fortes parcerias, mas a prioridade do atual governo é a incorporação
das públicas, produtoras de conhecimento", explica o secretário Ildes.
A partir da visão da atual gestão estadual, o projeto do TecnoVia
passou a ser mais focado na inovação, valorizando o papel das
instituições de ensino superior.
"Agora, as universidades estão no centro da concepção do parque e
passaram a ser fundamentais para a realização do empreendimento",
afirma o reitor da Ufba, Naomar Almeida. Para o reitor, esta escolha é
um "caminho de altíssimo potencial".
Na próxima semana, representantes das sete universidades voltam a se
reunir na Secti para formatar a proposta que será apresentada no fim
de fevereiro para a empresa que está próxima de formalizar a
implantação no TecnoVia.
Para terça-feira, (dia 29), está programada a abertura da licitação do
projeto executivo do TecnoCentro, primeira área a ser construída no
parque. No dia 19 de fevereiro, será aberta a licitação para as obras
de infra-estrutura. A expectativa é de que a primeira fase do TecnoVia
seja inaugurada no segundo semestre de 2009.
Parque Tecnológico
O TecnoVia será um moderno habitat de empresas voltadas para as áreas
de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), que funcionará numa área de
um milhão de m2 na avenida Paralela O empreendimento abrigará empresas
dos setores prioritários, além de incubadoras, centros de pesquisa e
desenvolvimento, laboratórios e áreas compartilhadas para interação de
universidades e empresas.
A implantação do empreendimento será realizada por fases, num projeto
de longo prazo. A intenção é manter a harmonia com o meio-ambiente,
através da implantação de empresas com tecnologias limpas e da
conservação da vegetação nativa de Mata Atlântica.
O parque terá um escritório de transferência de tecnologia, incubadora
de empresas, centros de pesquisa e desenvolvimento, com laboratórios
de núcleos de pesquisa, além de áreas compartilhadas, compostas por
restaurantes, bancos e espaço para lazer.
As três áreas escolhidas para o TecnoVia – Biotecnologia, Energia e
Tecnologia da Informação e da Comunicação – estão no foco de quase
todos os parques tecnológicos do mundo, mas cada lugar prioriza as
sub-áreas nas quais tenha mais potencial.
A Bahia tem vocação para a área de energia, então serão priorizadas
pesquisas em petróleo e gás, energia solar, eólica e biocombustíveis.
Na área de biotecnologia, o objetivo é estimular as pesquisas com
células-tronco, desenvolvimento de novos fármacos, prospecção de
biodiversidade, vacinas e kits para diagnóstico e produção agrícola.
Para as TICs, a expectativa é focar em conteúdos midiáticos para
indústrias criativas, computação distribuída e plataformas de suporte
ao desenvolvimento, ou seja, geração de tecnologia e automatização.
Este setor inclusive está em amplo crescimento na economia brasileira
com grande potencial para a geração de empregos de alto valor
agregado.
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