quinta-feira, abril 23, 2009

[Mercado] Para associação, Brasil pode ser segundo maior exportador de TI

Fonte: JC Online

Para vocês verem como as notícias são antagônicas. Dias atrás publiquei uma notícia sobre os impedimentos que Brasil possui para tornar-se um dos líderes mundiais em fornecimento de serviços de TI, dentre os quais se destaca a falta de profissionais no mercado. Sem uma política de incentivo no setor educacional não conseguiremos ultrapassar a India e outros países em ritmos vertiginosos de crescimentos. Enquanto formamos cerca de 40 mil profissionais ligados a TI por ano, a India forma 10 vezes mais, ou seja, 400 mil. Isto sem falar no problema da língua inglesa.

Pois bem,  agora sai uma notícia que o Brasil pode ser o segundo maior exportador de TI do mundo, enfrentando países como a China (!) e México. 

Ainda defendo a idéia de que uma educação de base para as massas (hei... vocês acham que a massa está nas escolas particulares????? tolo engano!) baseada em matemática e raciocínio lógico.... epa... raciocínio lógico? ensinar o pobre a raciocionar e pensar????? Desculpe, mas acho que não estamos falando de nosso país.

Antes de defender a bandeira de quem vai assumir a primeira ou segunda posição é bom olharmos para nosso próprio umbigo e sanarmos os problemas básicos que há anos são discutidos por toda uma classe política sem solução a curto ou médio prazo: Educação de qualidade e saúde.
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O Brasil subiu da décima posição em 2005, como destino para a terceirização de serviços de tecnologia da informação e de comunicação (TIC), para o quinto lugar em 2007, de acordo com relatório produzido pela consultoria internacional AT Kearney para a Associação Brasileira das  Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom). 

Segundo o presidente da Brasscom, Antonio Gil, o Brasil tem condições de disputar o segundo lugar no ranking mundial com países como México, Rússia, China e Filipinas, ficando atrás apenas da Índia. 

O estudo referente a 2008 ainda não foi concluído, mas Gil acredita que o Brasil tenha melhorado de posição. A classificação anual dos países  no mercado de TIC leva em consideração fatores como facilidades de fazer negócios, custos, conhecimento e mão-de-obra.

O mercado global de offshore outsourcing, que é a terceirização de serviços de TIC feita fora do país de origem, apresentou faturamento de US$ 1,2 trilhão no ano passado, dos quais  US$ 70 bilhões foram serviços exportados. Desse total, o Brasil participou com US$ 1,4 bilhão, o que representou crescimento de 75% em relação ao ano anterior.

Para 2009, Antonio Gil revelou que o objetivo é alcançar exportações de US$ 2 bilhões, “com perspectiva de ser um pouco maior do que isso”.  O total exportado mundialmente de serviços e softwares (programas de computador) deverá atingir cerca de US$ 84 bilhões no próximo ano. “Um crescimento de 20%, mesmo pós-crise financeira internacional”, observou.

O estudo mostra que entre 2008 e 2010, a exportação de offshore outsourcing passará de US$ 70 bilhões para cerca de US$ 100 bilhões, com sinais positivos para o Brasil. Partindo do pressuposto de que a Índia continuará detendo 50% desses US$ 30 bilhões adicionais, existirão no mercado US$ 15 bilhões anuais que serão disputados pelos demais países produtores de TIC, entre eles o Brasil, estimou Gil. “Dos quais nós queremos pegar US$ 2 bilhões agora e US$ 3,5 bilhões em 2010”, acrescentou.

Nas próximas duas ou três semanas, o presidente da Brasscom deverá apresentar  ao governo federal um novo estudo sobre o setor de infra-estrutura de TIC. Já batizado de Programa de Aceleração do Crescimento da Tecnologia da Informação (PAC da TI), o estudo identifica os gargalos ao crescimento do setor e o que precisa ser feito em áreas como banda larga e redução de impostos.

1 Comments:

At 8:51 PM, Blogger Mari said...

Não cheguei a ler seu blog! Mais gostei do perfil e do layout!!!

Parabéns!!

 

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