quinta-feira, fevereiro 15, 2007

[Acadêmico] Chamada de Trabalhos - WIM´2007 - VII Workshop de Informática Médica

Caros amigos, excelente oportunidade para ingressar em uma área interessante de soluções e oportunidades de negócio. Para quem é empreendedor e deseja um nicho bom de mercado, eis a chance de ingresso.

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WIM´2007 - VII Workshop de Informática Médica
Porto de Galinhas, PE, Brasil
25-26 de junho de 2007

O VII Workshop de Informática Médica (WIM´2007) tem como objetivo reunir,
no âmbito da Sociedade Brasileira de Computação (SBC), pesquisadores,
estudantes, professores, empresários e profissionais interessados em
aplicações de Informática Médica. O VII WIM´2007 será realizado como parte
dos eventos do VII Simpósio Brasileiro da Qualidade de Software (SBQS’2007).

Os temas de interesse do WIM’2007 incluem:
Engenharia de Software e Medicina
Banco de Dados e Medicina
Sistemas de Informação em Saúde e PACS
Sistemas Especialistas e a Medicina
Ontologias e Medicina
Processamento de Imagens e Sinais na Medicina
Multimídia e Medicina
Qualidade de Software Médico
Informática na Educação Médica
Aplicações na Web para Medicina
Testes de Software Médico
Telemedicina
Realidade Virtual aplicada à Medicina
Raciocínio Baseado em Casos e Medicina
Sistemas Tutores Inteligentes e Medicina
Aplicações de Inteligência Artificial para Medicina
Bioinformática

Os tópicos sugeridos não se restringem aos que aqui se apresentam.

Serão aceitos três tipos de trabalhos:
·Trabalho Completo ­ trabalhos concluídos. Limite de até 10 páginas;
·Trabalho em Andamento ­ trabalhos ainda não concluídos, mas já com idéias
relevantes a serem discutidas e resultados preliminares. Limite de até 4
páginas;
·Pôster ­ resumo de projetos que se encontram em fase inicial e que
apresentem boas perspectivas de realização. Limite de 1 página.

Deve ser utilizado o formato definido pela SBC, seguindo o modelo que está
disponível clicando aqui.
Os artigos não devem conter nomes, endereços, referências, ou outras
informações que possam identificar seus autores.
Todos os artigos devem estar no formato PDF - Adobe Portable Document
Format e poderão ser submetidos em português, espanhol ou inglês.

A submissão será realizada através do sistema JEMS, da SBC:
https://submissoes.sbc.org.br

Premiação: O WIM’2007 vai premiar o melhor artigo em cada uma das categorias.

Datas Importantes:
· Prazo final para a submissão de artigos: 04 de março de 2007
· Notificação de aceitação: 05 de maio de 2007
· Entrega da versão final: 10 de maio de 2007

Home-page: Clique aqui.

Organização:
Lourdes Mattos Brasil (UCB)
Rosa Maria E. Moreira da Costa (UERJ)

Promoção:
MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia
SBIS ­ Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

Apoio:
SBC ­ Sociedade Brasileira de Computação

Realização:
UFRPE ­ Universidade Federal Rural de Pernambuco
ProQualiti ­ Núcleo de Estudos em Engenharia e Qualidade de Software

[Mercado] Finep libera R$ 365 mi para projetos de TI

FONTE: INFO

A notícia é interessante pois fala um treco meio que inédito na realidade brasileira. A ajuda de custo para as empresas que desejem contratar doutores em seu quadro de funcionários - cerca de 40% do salário em três anos. Fora isto, a possibilidade de financiamento de projetos diretamente nas empresas.

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RIO DE JANEIRO - A Finep anunciou que vai liberar R$ 365 milhões até 2008 para o desenvolvimento de novas tecnologias.

A Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério de Ciência e Tecnologia, deve investir R$ 365 milhões até 2008 para estimular o desenvolvimento de novas tecnologias em empresas brasileiras.

Em março devem ser anunciados financiamentos de cerca de R$ 155 milhões para projetos de Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior do país (Pitce). Mais de 480 empresas se candidataram.

Outros R$ 150 milhões serão destinados a um segundo projeto, chamado de Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas (Pappe), em parceria com governos e organizações industriais de 17 estados.

“Antes a gente não podia colocar dinheiro direto na empresa, mas a Lei de Inovação agora permite que coloquemos dinheiro direto”, explicou o presidente da Finep, Odilon Marcuzzo.

Um terceiro edital prevê investimentos de R$ 60 milhões em empresas que contratem funcionários qualificados, como profissionais com doutorado. Com o programa, a Finep compromete-se a pagar 40% do salário do contratado por um prazo de três anos.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

[Mercado]

Fonte: Convergência Digital

É uma notícia um tanto antiga, data de 24 de janeiro, porém bastante interessante para que façamos uma reflexão do quão estamos atrasados frente ao Estado de Pernambuco. A iniciativa do Porto Digital, aos moldes do prometido Parque Tecnológico de Salvador, é uma oportunidade evidente de negócios na área de TI naquele estado. Se incentivos fiscais forem concedidos para a produção de software, talvez parte das atenções no Nordeste seja desviada para aquela região. Nada contra o Estado de Pernambuco, apenas admiração pelas iniciativas realizadas e uma ponta de inveja ao que ainda temos por conquistar.

Que a Bahia não se torne apenas "o país do Carnaval"....
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Um gol de placa. Assim pode se definir a ação estratégica apresentada nesta quarta-feira, 24/01, pelo Governo de Pernambuco das ações do Estado para a área de Tecnologia da Informação e Comunicações nos próximos quatro anos para empresários de São Paulo.

A iniciativa não poderia ser mais oportuna porque reúne as medidas do PAC - voltadas para semicondutores e TV digital - anunciadas pelo Governo Lula à isenção de tributos estaduais - redução de 75% do ICMS para quem se instalar no Recife, capital do Estado, e 85%, no Interior do Estado.

Evento, realizado pela Brasscom, entidade que quer fomentar uma plataforma nacional para exportação de software, contou com a participação do Governador Eduardo Campos e do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, além de todo o staff ligado à Ciência e Tecnologia do Governo de Pernambuco. Entre os empresários presentes estavam o presidente da Gradiente, Eugênio Staub, e o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy.

Na apresentação, o Governo de Pernambuco revelou as ações já conduzidas pelo Estado, em especial, o Porto Digital, iniciativa que nos últimos cinco anos determinou uma verdadeira revolução na agenda social, de desenvolvimento e de fomento à inovação no Recife. Isso porque além de atrair uma mão-de-obra de excelência, o Porto Digital revitalizou o centro velho da capital pernambucana, ao promover a recuperação de prédios históricos para a instalação das empresas ligadas à iniciativa.

Atualmente, o Porto Digital reúne 132 instituições, gera três mil empregos - não apenas em desenvolvimento de software, mas também na área de call center e teve um faturamento de R$ 500 milhões, em 2006. O Porto Digital não é a única iniciativa. O Estado aposta no ParqTel - criado para suportar indústrias eletroeletrônicas - e, em outras ações, como a de transformar o aeroporto de Petrolina, no interior do Estado, num ambiente capaz de suportar a exportação e a importação de componentes e de produtos acabados fabricados na Zona Franca de Manaus.

"Há uma logística interessante no Estado para a Zona Franca e queremos apresentar e criar meios mais produtivos", informou o Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, Aristides Monteiro Neto. Questionado sobre a possibilidade de um novo embate fiscal entre os Estados interessados em fomentar pólos de TICs no país, o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não titubeou.

"A guerra fiscal existe e não há como negar. Agora é fato também que ela está no limite. A disputa terá que ser saudável para todos. Os governadores envolvidos e, sabemos que há muitos interessados, querem rever o processo", afirmou Campos, ao se referir aos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que também fomentam políticas próprias para atrair o setor de TIC. Com relação à Zona Franca de Manaus, Campos também deixou clara a sua posição.

"Sou favavorável à região. Ela é absolutamente necessária para a região norte. Só que ela reúne uma indústria. Há espaço para termos outro tipo de investimento e de aporte, principalmente quando falamos em capital humano para os demais Estados", destacou o governador.

Segundo Campos, no próximo dia 06 de março, quando acontecerá uma reunião dos governadores com o presidente Lula para discutir os impactos do PAC nas economias dos Estados, a questão da guerra fiscal será tocada.

"Tenho a consciência que há um limite e que todos os Estados vão agir de forma mais consciente na atração dos investimentos. Na área de software, há um grande potencial e para exportar US$ 5 bilhões, até 2010, como quer a Brasscom, há muito por fazer no país", completou o Governador de Pernambuco.

O Ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende, pernambucano, deixou claro aos empresários presentes que estará participando de toda e qualquer manifestação em prol da atração de investimentos para TIC. "Fico feliz de ver Pernambuco sair na frente porque sou pernambucano. Mas, estarei presente em todas as outras apresentações que for convidado. O importante é que se estruturem políticas estratégicas de Estado para a área", afirmou o ministro.

Para o diretor-executivo da Brasscom, Antonio Carlos Rego Gil, a exposição do Governo de Pernambuco não poderia ser mais oportuna. Ele lembrou aos participantes do evento que o Brasil já perdeu várias "janelas de oportunidades", e que na área de software e serviços há uma "janela aberta e pronta para ser aproveitada, mas que não há mais como perder tempo", afirmou. O diretor da Brasscom também salientou que a entidade promoverá encontros semelhantes para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

[Mercado] Cenário de TI na Bahia

Fonte: Convergência Digital

Após um período interessante de ausência, voltemos ao ar com uma reportagem super interessante sobre o cenário de TI na Bahia editada por Camilo Telles no site Convergência Digital. Vale a pena dar uma lida na reflexão feita.
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Do ponto de vista da indústria de software, a Bahia tem um conjunto de empresas que se destacam tanto na prestação de serviços como na atuação no mercado de produtos. Aqui se concentra o maior número de empresas com certificação CMM/CMMi do Norte/Nordeste, tanto nos níveis CMM2 como o CMM3 e, até o final do ano de 2007, teremos a primeira certificada CMMi 5.

No começo de 2007 demos início ao projeto de qualificação em MPS.Br para empresas locais com o diferencial de fomentar a formação de consultores baianos. Esta quantidade de empresas com uma cultura de qualidade traz como conseqüência a dispersão destes princípios por toda a comunidade.

Com relação ao mercado de produtos, a nossa atuação é significativa, com empresas atuando no mercado nacional e internacional em áreas tão diversas como aplicações de telefonia, sistemas para saúde industrial, gestão de concessionárias, softphones, gerenciamento de conteúdo, gestão de manutenção, sistemas para BSC etc.

A recente instalação do projeto da ALTIS com a IBM e do Centro de Inovação da Microsoft com a UNEB somente colaboram para o fortalecimento do ecossistema. Segundo a pesquisa do IBGE divulgada em 2003, o setor de serviços de TIC fatura em torno de R$ 400 milhões, sendo líder do Norte/Nordeste em número de empresas e pessoas ocupadas.

Nosso setor acadêmico também tem evoluído nos últimos anos. Entre 2002 e 2006 o número de doutores relacionados ao setor de computação na Bahia saiu de 5 para 65. Não tínhamos mestrado nem doutorado. Hoje já se contam 4 mestrados e o doutorado multi-institucional com a participação da UFBA, UEFS e UNIFACS. Na graduação, há cerca de 8.000 alunos para atender à demanda crescente do nosso Estado, o maior número de vagas da Região Nordeste.

O governo tem uma dupla atuação neste cenário. De um lado, como construtor das políticas públicas estaduais e, do outro como, comprador. Do ponto de vista da construção de políticas públicas ocorreu uma mudança positiva quando foi criada, em 2003, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Durante os anos anteriores não existia na esfera estadual um canal de interlocução do setor com o governo. A SECTI veio desempenhar esta função permitindo a articulação e a construção de uma governança do setor, que é composta de empresários, academia e entidades de apoio. Esta governança possui uma agenda definida e grupos de trabalho que discutem e propõem ações para acesso a novos mercados, qualificação empresarial e técnica e inovação tecnológica, pontos críticos para o desenvolvimento do segmento.

Como uma das entidades de apoio, é necessário reconhecer a importância do SEBRAE-Ba que foi um parceiro de primeira hora de todo o projeto e entendeu a necessidade de atuação junto a um setor composto basicamente de pequenas e médias empresas. O SEBRAE-Ba possibilitou uma aproximação do Arranjo Produtivo de Tecnologia da Informação com as demais cadeias produtivas apoiadas pela instituição, principalmente com a cadeia de Petróleo e Gás.

De forma conjunta foi construída uma série de programas e ações. No âmbito da inovação tecnológica foram elaborados editais para aproximação da indústria e academia, como o Bahia Inovação (PAPPE) e os editais de apoio ao desenvolvimento de softwares inovadores, além do programa Juro-Zero em parceria com o FINEP. Em 2006 todos os pedidos de bolsas para mestrado e doutorado submetidos à FAPESB foram aprovados e foi realizado um esforço significativo na criação do doutorado.

Cabe destacar ainda o programa de qualificação gerencial baseado no PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade). Esta metodologia faz parte das ações do programa Empresa Competitiva Bahia, que captou U$16,6 milhões, com recursos do BID e do governo do Estado para apoio a arranjos produtivos. Tecnologia de Informação é um dos arranjos-piloto.

O SOFTEX Salvador apóia a iniciativa através da realização freqüente de cursos e palestras para o desenvolvimento técnico e gerencial das empresas e gerindo o programa de qualificação MPS/Br. Com o aumento da pós-graduação e os editais de inovação, vislumbra-se a criação de novas empresas de base tecnológica. Para auxiliar neste processo, o SOFTEX também está remodelando a incubadora tecnológica com convênios já firmados com outras incubadoras nacionais e internacionais, além de uma rede de relacionamentos com investidores-anjos e de capital empreendedor.

Do ponto de vista do Estado como comprador, foi iniciado o programa Quali.Info, que tem como objetivo padronizar os processos de compra do governo com critérios únicos entre os órgãos/entidades estatais e incentivando à qualificação gerencial e técnica das empresas do Estado. Este programa ainda precisa ser aprimorado e institucionalizado.

Ainda falta criar uma política de compra estratégica. A compra estratégica ocorre quando, ao contrário de comprar mais do mesmo, é contratado algo que gera uma nova tecnologia ou mercado, sem existência de legado, que possa ter na compra governamental o seu indutor.

Existem pontos em que ainda somos deficientes. Assim como no resto do Brasil, é necessário um programa amplo de qualificação em inglês. Além disso, os empresários baianos não têm o costume de acessar recursos de incentivo à inovação oriundos de editais da FINEP e outras entidades. Bases deste programa foram definidas entre a SECTI, as empresas do setor e as instituições educacionais. Adicionalmente, é necessária uma maior articulação do governo estadual com o federal para fomentar este tipo de iniciativa.

Considerando o cenário apresentado, o cenário para os próximos anos é positivo. O que necessitamos atualmente é o aprofundamento das iniciativas já tomadas e um maior esforço na canalização dos recursos federais para complementar os recursos estaduais já investidos.

O volume de recursos aportados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e por suas agências, destacadamente a FINEP, é incompatível com a representatividade que o setor possui na região e no País. Há que também haver um esforço, concomitante, das instituições de pesquisa e empresas em captar recursos.

Para tanto, é importante que as organizações e as empresas adquiram capacitação na elaboração de projeto, alinhamento às políticas federais, especialmente, a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE). O setor ainda espera ser contemplado por um programa semelhante aos que já incentivam a indústria de microeletrônica e de montagem de computadores, iniciativas que foram reforçadas no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

O governo estadual, por meio da SECTI, deve continuar apoiando e ampliar as iniciativas de captação de recursos do governo federal. A recente participação do novo secretário de Ciência, Tecnologia e Informação, Ildes Ferreira de Oliveira, e o seu discurso na posse da nova diretoria da ASSESPRO-Ba são indicativos de interesse para com o setor.