[Inovação] Empresa baiana lança software de sistemas web e móveis com tecnologia IBM
Com aplicações rodando em várias partes do mundo, o
Maker - uma solução para empresas e empreendedores que possibilita a criação de
sistemas web e móveis - chega à sua versão 3.9. E, a partir de agora, as
aplicações desenvolvidas podem ser hospedadas na plataforma em nuvem IBM
Bluemix. O lançamento do Maker 3.9 será
no dia 7 de junho, a partir das 9h, no auditório do Parque Tecnológico da Bahia
(Avenida Paralela). Estarão presentes executivos da Softwell, empresa
responsável pela criação do Maker, e da IBM, além de pesquisadores,
desenvolvedores, empresários e gestores da área da tecnologia da informação.
O Maker 3.9 traz uma pioneira interação com a
plataforma em nuvem Bluemix, que permite o gerenciamento de aplicações na cloud e a construção de soluções que
utilizem serviços do Watson. Disponível em formato de APIs (sigla em inglês de Application
Programming Interface), o Watson é a plataforma de computação cognitiva que
entende linguagem natural, aprende e gera insights a partir de diversas fontes
de dados desestruturados, como texto, imagem, vídeos e áudio. O Watson já tem
diversas casos de uso no mercado, como o Memorial Sloan-Kettering Cancer
Center, de Nova York, que utiliza o sistema para auxílio na decisão de
tratamentos de câncer, além de empresas que trabalham com o Watson para
análises financeiras, cruzamento e checagem de dados.
“A parceria entre Softwell e IBM, por meio do IBM
Bluemix, gera muito valor às empresas, mas, principalmente, aos desenvolvedores
e profissionais que terão acesso ao Maker 3.9, com o recurso de hospedagem na
nossa plataforma em nuvem e uso de APIs do Watson. Este público tem nas mãos a
possibilidade de trabalhar com o que há de mais novo no mercado de TI, que é
utilizado por grandes empresas, de forma rápida e fácil e com um diferencial: a
computação cognitiva”, diz o executivo da área de Startups, Desenvolvedores e
Novos Negócios da IBM para América Latina, Claudio Bessa.
Wellington Freire, CEO da Softwell, é direto ao
dimensionar o que irá possibilitar a parceria entre a empresa baiana e a IBM.
“Ao clicar em um botão, a aplicação estará na cloud, no ambiente da IBM. Chegamos a esta solução em um momento
oportuno, quando ‘a nuvem’ se aproxima muito mais do usuário comum. Existe uma
necessidade latente de um ambiente seguro, rápido e acessível do ponto de vista
financeiro para a utilização de soluções tecnológicas pay per use (pague pelo uso). A combinação de nossa ferramenta, o
Maker 3.9, com a IBM Bluemix proporcionará ao usuário final o fácil acesso e
utilização de uma série de soluções disponíveis, sendo que ele pagará apenas o
que utilizar”.
O Maker conquistou mercados por ser um ambiente
completamente visual de desenvolvimento para softwares corporativos. Com o
Maker, diminui-se tempo no projeto e construção de softwares, o que significa
também menores investimentos. Além disso, por não ser necessário escrever
linhas de código, a ferramenta é mais acessível, alcançando uma ampla parcela
de desenvolvedores.
Ineditismo na parceria entre Softwell e IBM
O Maker 3.9 é a primeira plataforma de geração de
aplicações que se integrou à IBM Bluemix na América Latina, permitindo a
exploração da capacidade de computação cognitiva. Isso certamente ampliará as
possibilidades de interação entre desenvolvedores e os serviços oferecidos na
Bluemix.
“A plataforma IBM Bluemix representa a democratização
da tecnologia avançada. Lá é possível desenvolver serviços inovadores. O Maker
3.9 é uma ferramenta que aumentará a facilidade de acesso e de desenvolvimento
dos usuários. Todos os serviços disponíveis na Bluemix possuem desde diversas
camadas de uso gratuito até a utilização de serviços intermediários e
avançados, nos quais se paga valores referenciados pelo tempo de uso da
ferramenta”, explica Sérgio Gama, líder técnico de Cloud Computing da IBM para América Latina.
O Maker, desde que entrou no mercado, vem ganhando
credibilidade e espaço, inclusive mundial. Hoje, além da sede no Parque
Tecnológico da Bahia, a Softwell mantém escritório em Lisboa, Portugal, sua
porta de entrada para o exigente mercado europeu. Em sua trajetória, teve a
parceria da IBM em importantes ocasiões, gerando entre as empresas a confiança
necessária para o salto para o futuro que representa este projeto.
Voando na cloud
computing
A computação em nuvem (cloud computing) caracteriza-se pela criação na internet de um
ambiente onde se possa fazer uso de poderosos computadores e servidores que
estão interligados remotamente. Assim, um usuário ou desenvolvedor pode acessar
dados e serviços de qualquer lugar do mundo, necessitando apenas estar
conectado à internet. “Queremos explorar as possibilidades da computação em
nuvem, pois enxergamos nossa ferramenta, o Maker, como uma solução completamente
adequada para o acesso e o desenvolvimento nesse ambiente. A computação em
nuvem é uma nova realidade que se abre no campo da informação, da internet, e é
tão revolucionária que aplicações e usos dessa novidade ainda estão sendo
descobertos e testados. E nós, como empresa brasileira, nos sentimos orgulhosos
por participar desse momento inovador”, comenta Wellington Freire, da Softwell.
O que é o Watson
Outra grande aposta da IBM é a computação cognitiva,
que inaugura a terceira era da computação. Para entender o que isso representa,
vamos lembrar que, no início, os computadores só eram capazes de efetuar
cálculos, evoluindo em seguida para a utilização de sistemas programáveis, que
é o que conhecemos largamente hoje. O passo seguinte consiste nos sistemas computacionais
conseguirem, por meio da inteligência artificial, atuarem como um assistente
cognitivo, dando subsídios para que os profissionais tomem decisões mais
assertivas, baseadas em aprendizado de experiências anteriores, em um processo
semelhante ao que acontece com o cérebro humano.
Pois bem, isso já é possível com o Watson. O sistema
cognitivo da IBM se mostrou capaz de aprender com os dados, demonstrando
consistência na análise de diferentes situações. O sistema aprende
continuamente, ganhando em valor e conhecimento ao longo do tempo e a partir
das interações com o seu ambiente. Atualmente, o IBM Watson é utilizado na
medicina, na análise de dados financeiros, cibersegurança, educação,
desenvolvimento humano, entre outras áreas.
Para provar a eficiência do sistema cognitivo, a IBM
encarou, em 2011, um grande desafio. Colocou o Watson para disputar um programa
de conhecimentos gerais da TV norte-americana, o Jeopardy!. O Watson disputou com os dois maiores ganhadores de toda
a história do famoso programa e venceu. Em tempo, uma curiosidade: o nome
Watson foi dado ao sistema cognitivo da IBM em homenagem ao fundador e primeiro
presidente da empresa, Thomas John Watson (1874-1956).