segunda-feira, fevereiro 24, 2014

[Oportunidade] Divulgação de vagas TI

Seguem links de três vagas disponíveis na UNIFACS para a área de TI.


O cadastro é pelo site do Vagas.com

 

vagas.com.br/v904017

 

vagas.com.br/v904004

 

vagas.com.br/v902643



sexta-feira, fevereiro 21, 2014

[Diversão] Enquanto isto... em uma empresa com profissionais mal treinados...



[Oportunidade] Vaga para desenvolvedor Rails

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Ruby on Rails e Node.js

Se você conhece alguma destas tecnologias, vem fazer parte do nosso time.

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sexta-feira, fevereiro 14, 2014

[Reflexão] Computação para inglês ver

http://brgag.com.br/author/peddroalmeida/
*Crédito da imagem @PeddroAlmeida

Em um último post que fiz no blog e grupo "TI na Bahia" no Facebook, um dos muitos comentários que obtive como resposta à estória publicada me chamou a atenção. O comentário do William Oliveira salientava que o entendimento da estória não era devido apenas ao conhecimento da área de banco de dados, mas também da língua inglesa, visto que todos os comandos em SQL são descritos em inglês.

Durante as minhas turmas de banco de dados, esta hipótese levantada pelo William se confirma na medida em que vejo muitos alunos com dificuldades em decorar uma sintaxe simples de um comando SELECT, por exemplo. Já vi de tudo, aluno que troca o FROM pelo WHERE, o GROUP BY pelo HAVING, e por aí vai no mais perfeito empirismo desvairado.

Isto leva a crer que, apesar das milhares de ofertas de cursos de inglês, campanhas de "Salvador vai de Bike" e uso exagerado de termos ingleses em nossa mídia colonial, a grande maioria da população, na qual se insere os alunos em geral, não pensa necessariamente utilizando termos anglo-saxônicos.

Os efeitos colaterais desta situação são sentidos em sala de aula no momento em que os alunos demonstram grande dificuldade de aprender o uso correto da sintaxe de comandos na linguagem SQL.

Se pensarmos bem, no fundo, no fundo, a grande vantagem de um estudante que mora em um país que fala o inglês, de um outro que não fala, é que este praticamente "conversa" com seu computador em linguagem nativa.

Sim ! Se as linguagens de computador são em inglês, o emprego de comandos nesta lingua para quem pensa em inglês é praticamente um diálogo bacana de se ter com a máquina .

Vamos a um exemplo didático para que vocês entendam do que estou falando.

Suponhamos que o inventor da linguagem SQL seja um brasileiro, mais especificamente um soteropolitano. :-D

Em um belo dia, um professor de SQL discorre sobre consultas a serem feitas em um banco de dados e cita um exemplo hipotético envolvendo duas coleções distintas de dados: Os cabides dos guarda-roupas de Maria e Joana.

Tanto a Maria quanto a Joana guardam em cada cabide um trio de roupas contendo uma camisa, uma calça e uma meia.

Para fins de organização, elas resolveram guardar em um banco de dados as cores de cada peça de roupa, segundo o cabide onde estão localizados. A Maria e a Joana então tomaram o cuidado de numerar seus cabides com o objetivo de melhor recuperar as roupas. Desta forma, foram criadas duas tabelas distintas contendo os dados dos cabides de ambas:

TABELA cabide_de_maria
CAMPOS: id_cabide, cor_da_calça, cor_da_camisa, cor_da_meia

TABELA cabide_de_joana
CAMPOS: id_cabide, cor_da_calça, cor_da_camisa, cor_da_meia

É importante dizer que o campo "id_cabide" guarda o número do cabide que a Maria e a Joana numeraram em seus guarda-roupas.

Para criar estas tabelas, basta dizer para o computador que os criem com os seguintes comandos:

CRIE TABELA cabide_de_maria
(
id_cabide INTEIRO NÃO NULO CHAVE PRIMARIA,
cod_da_calça CARACTER (50) NÃO NULO,
cor_da_camisa CARACTER (50) NÃO NULO,
cor_da_meia  CARACTER (50) NÃO NULO
);

CRIE TABELA cabide_de_joana
(
id_cabide INTEIRO NÃO NULO CHAVE PRIMARIA,
cod_da_calça CARACTER (50) NÃO NULO,
cor_da_camisa CARACTER (50) NÃO NULO,
cor_da_meia  CARACTER (50) NÃO NULO
);

Uma vez dito ao computador para criar as tabelas, basta inserir os valores, seguindo este exemplo:

INSIRA DENTRO DE cabide_maria (id_cabide, cor_da_calça, cor_da_camisa, cor_da_meia)
            OS VALORES (1,'azul','vermelho','amarelo');

Bem, digamos que Maria deseje recuperar os cabides que possuem uma cor de camisa que esteja em uma das camisas nos cabides do guarda-roupa de Joana.

Para fazer isto, é muito simples, basta dizer ao computador que ele faz:

SELECIONE TODOS_OS_CABIDES
DO cabide_de_maria APELIDADO DE cm
ONDE cm.cor_da_camisa ESTEJA NA
     (SELEÇÃO cj.cor_da_camisa
      DO cabide_de_joana APELIDADO DE cj)

Veja que os campos de ambas as tabelas são iguais, por isto foi necessário apelidá-las para economizar os dedos durante a digitação de qual cabide a cor de camisa, por exemplo, se refere. Note que sem isto o computador pode ficar em dúvida e irá interromper a execução do comando solicitado.

Em uma consulta mais complexa, digamos que a Maria queira saber quais cabides de seu guarda-roupa contém uma camisa e calça penduradas, cujas cores também existam em uma camisa e calça penduradas em um cabide de Joana.

Para saber isto, basta dizer o seguinte ao computador:

SELECIONE TODOS_OS_CABIDES
DO cabide_de_maria APELIDADO DE cm
ONDE EXISTA UMA
     (SELEÇÃO TODOS_OS_CABIDES
      DO cabide_de_joana APELIDADO DE cj
     ONDE cj.cor_da_camisa = cm.cor_da_camisa
         E cj.cor_da_calça = cm.cor_da_calca);

Viu como é fácil aprender o SQL? Basta dizer ao computador que ele faz. :-D

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Bem, se você entendeu a lição, por que será que tem tanta dificuldade em fazer o mesmo em inglês?

CREATE TABLE cabide_de_maria
(
id_cabide INT NOT NULL PRIMARY KEY,
cod_da_calça CHAR (50) NOT NULL,
cor_da_camisa CHAR (50) NOT NULL,
cor_da_meia  CHAR (50) NOT NULL
);

CREATE TABLE  cabide_de_joana
(
id_cabide INT NOT NULL PRIMARY KEY,
cod_da_calça CHAR (50) NOT NULL,
cor_da_camisa CHAR (50) NOT NULL,
cor_da_meia  CHAR (50) NOT NULL
);

INSERT INTO cabide_maria (id_cabide, cor_da_calça, cor_da_camisa, cor_da_meia)
            VALUES (1,'azul','vermelho','amarelo');

SELECT *
FROM cabide_de_maria AS cm
WHERE cm.cor_da_camisa IN
     (SELECT cj.cor_da_camisa
      FROM cabide_de_joana AS cj);

SELECT *
FROM cabide_de_maria AS cm
WHERE EXISTS
     (SELECT *
      FROM cabide_de_joana AS cj
     WHERE cj.cor_da_camisa = cm.cor_da_camisa
         AND cj.cor_da_calça = cm.cor_da_calca);

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Perceberam a diferença da coisa? Enquanto os comandos em português se resumem a "dizer" ao computador o que ele deve fazer, os comandos em inglês, para muitos alunos, participam de um intrincado quebra-cabeças de palavras que mais parece um código secreto de uma lingua alienígena dentro da máquina.

Em meu entendimento, pecamos um pouco por menosprezar o conhecimento de inglês dos alunos e o fato de muitos deles sequer terem a chance de pensar nesta língua durante as aulas. Como corrigir isto, bem tenho muitas sugestões a fazer e que deixarei para um próximo post. Só adianto uma coisa, o inglês nada mais é que uma língua como todas as outras. Nos concentremos na comunicação e no fazer entender-se apenas, ao invés de nos cobrarmos uma fluência bastante díficil de ser alcançada para quem não vive a língua diariamente.

Programar nada mais é do que dizer ao computador como se espera que ele faça algumas coisas. Pense nisto.

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

[Oportunidade] Divulgação INOVA TALENTOS

Prezados,

Recebi um email da Marcela Rech do Instituto Euvaldo Lodi - IEL/BA sobre uma excelente iniciativa que envolve principalmente a nossa área de TI.

Estudantes do último ano da graduação e recém-formados, com perfil inovador e empreendedor, poderão se candidatar  as vagas de bolsistas em empresas baianas que desenvolverão, ao longo de 2014, projetos de inovação. Estas vagas fazem parte do Programa Inova Talentos, uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que visa ampliar o número de profissionais qualificados em atividades de inovação no setor empresarial brasileiro.

Com o programa, estudantes em último ano de graduação ou graduados em até 3 anos terão oportunidade de vivenciar, participar ativamente do ambiente empresarial e atuar em importantes projetos de inovação e receber bolsas de fomento tecnológico do CNPq em valores que variam de R$ 1.500,00 a R$ 3.000,00.

Os interessados poderão encaminhar currículo para o e-mail inovatalentos.ba@gmail.com e deverão se inscrever no Portal do Programa www.inovatalentos.com.br e responderem ao Desafio de Inovação das empresas que tiverem projetos aprovados pelo CNPq.

iel_45_anos


[Diversão] Era uma vez uma família de JOINS


Era uma vez uma família de joins. 

Nesta família, existiam dois primos distantes, o INNER e o OUTER. 

Ambos eram porteiros de uma mesma boate. O INNER só deixava entrar quem portava bilhete, mas o OUTER permitia a entrada de quem não tinha qualquer relação com o bilhete. 

Certo dia, cansado de ver tanta gente entrar na boate sem bilhete, o INNER resolveu dar uma chacoalhada no recinto e colocou todo mundo na parede. 

Ele então gritou: WHERE estão os bilhetes? 

Cada um juntou o monte que tinha e ele resolveu aGROUPar cada um. 

Ao verificar a quantidade de bilhetes de cada indivíduo, os que HAVING mais que 1 bilhete eram liberados. 

 Ao restante, só tinha uma solução para os que NULL tinham nada, tentar conseguir um amigo gêmeo cujo bilhete EXISTSe em seu bolso... 

A solução deu IN nada e foi uma confusão só!

Quem LIKE de banco de dados, saca a história! Viva a computação!

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

[Novidade] Excelente Site de Empregos


Confesso que não conhecia e fui apresentado por seu criador, o Jader monte.

Trata-se de um portal de oportunidades de Tecnologia da Informação e que atende todo o Nordeste, denominado TIVAPE (www.tivape.com.br)

Excelente surpresa e um grande presente para nossa comunidade de TI na Bahia.

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

[Reflexão] Por que não eu?

Diz um provérbio que “o diabo mora nos detalhes”. Há muito tempo, tomo isto como lema para todo e qualquer trabalho que eu faça. Entretanto, vejo que muitos alunos meus ainda não se aperceberam sobre este sábio ensinamento.

Recentemente, fiz uma atividade em sala de aula no qual uma dupla de alunos deveria apresentar uma ideia qualquer que utilizasse os conceitos de sistemas de informação. Das apresentações, poucos foram aqueles que criaram slides para estruturar as ideias e desses nenhum colocou uma figura sequer ou se preocuparam em melhor diagramar o conteúdo apresentado. Em outras palavras, era texto puro sem recursos que melhor vendessem sua ideia.

Desta situação, fico pensando o porquê das apresentações terem sucedido desta forma. Será que não cobrei devidamente? Será que não ficou explícito a forma que deveria ser apresentado? Será que não se esforçaram porque acham que a disciplina não merece uma coisa melhor?

Bem, longe de me sentir culpado pela atitude dos alunos, visto que todos são adultos e com certa bagagem de vida, enxergo algumas características que julgo importante compartilhar com vocês.

A primeira delas é que a grande maioria das pessoas são movidas por alguma recompensa, ou seja, fazem se acham que vale alguma coisa a pena. A segunda característica é que muitos vivem o presente e não estão muito preocupados com o futuro. A terceira é que muitos acham que a sua atividade atual não terá quaisquer conexões com sua atividade futura. E a última e mais importante, é que muitas pessoas não aproveitam as oportunidades que um bom networking pode fazer em suas vidas.

Expostas estas características, faço uma pausa para falar um pouco de minha história. Para quem não sabe, fui aluno da antiga Escola Técnica Federal da Bahia e sinto muito orgulho por isto. A principal razão deste orgulho é o fato de que muitas habilidades que tenho hoje aprendi por lá. Uma delas é a preocupação na apresentação de resultados. Na Escola Técnica aprendi a elaborar relatórios técnicos e sobretudo ter uma postura condizente no momento em que fazia quaisquer apresentações de trabalho – e olha que estou falando de uma época em que powerpoint era ficção científica e haja cartolina e papel.

Quando ingressei na UFBA, esta habilidade foi notoriamente captada pelos meus professores. Lembro de um professor de física que ao receber o meu relatório técnico de experimento devidamente digitado, impresso e encadernado, me perguntou sem titubear se eu era egresso da Escola Técnica. Ao falar que sim, ele replicou: “Logo vi pela qualidade do relatório”. Neste cenário, acho que não é necessário dizer quanto foi a minha nota.

Outro fato interessante foi um programa que entreguei em uma disciplina e que me exigiu horas e horas na biblioteca do CPD. A internet em 1993 era incipiente no Brasil e nos virávamos nos livros. A disciplina foi um desafio para mim, visto que toda a turma havia sido repreendida no início das aulas pelo comportamento em sala de aula e a situação [ruim] sobrou para todo mundo. No momento em que entreguei o trabalho, tive a preocupação de fazer um relatório técnico explicando todo o processo de construção do software, um manual do usuário, disquete com detalhes personalizados e todo o material embalado de forma profissional. Para se ter uma ideia, digitei mais de 250 páginas, impressas em uma antiga impressora de agulha (saudosa Epson LX 810), de forma muito trabalhosa de se fazer com o antigo processador de textos wordstar. No final, valeu a pena. É um dos dez que carrego com orgulho em meu histórico escolar.

Na esfera profissional, levei este hábito de melhor estruturar meus trabalhos em relatórios técnicos e apresentações bem organizadas. E o melhor, faço isto, muitas vezes, como meio natural de mostrar meu trabalho e fico espantado às vezes ao olhar que muitos não tem a mesma preocupação.

Assim, voltando às características que comentei anteriormente, faço aqui alguns conselhos pertinentes:
  • Não meça a qualidade de seu trabalho pela recompensa que obterá. Tenha para si um padrão mínimo de qualidade que seja maior que a média. Acredite, isto irá tirá-lo da zona comum e dará uma guinada na forma como as pessoas te observam.
  • O futuro é fruto de seu presente e hoje você colhe o que fez no passado. Para quem já conviveu com os mais diversos profissionais, asseguro para você que dos 100% que dependem uma seleção profissional, 90% é advinda de simples observações de postura. A não ser que você seja um sociopata, mas que cedo ou tarde é descoberto, atitudes verdadeiras e positivas em seu dia-a-dia refletem na sua maneira de se vestir, falar, movimentar e agir. Para quem é macaco velho no ramo, é muito fácil bater o olho e perceber com quem está lidando.
  • Não é porque você é aluno agora que vai achar que sua carreira começa quando sair da faculdade. A sua vida profissional está estritamente conectada com o que faz agora. Se você não cultiva bons hábitos, tendo-os ou não, com certeza os levará para o resto da vida. E mais, o mundo é muito pequeno e cedo ou tarde alguém perguntará sobre você. Ser um bom aluno não é tirar boas notas, e sim ter qualidades que o denote entre a maioria, como o empreendedorismo, a perseverança, a boa organização, educação e sobretudo o respeito (neste último, até hoje quando eu encontro um ex-professor, mesmo sendo colega atualmente deles, não vacilo em tratá-lo como Professor (a) fulano/sicrana, afinal, o tempo passa, mas o respeito fica).
  • Por fim, lembre-se que sua carreira é construída no contato com as pessoas. Seu colega de sala, trabalho, professor ou qualquer outro parceiro é questão chave para abertura de portas no futuro. Se me perguntarem quantas pessoas eu já indiquei para bons empregos ou oportunidades, confesso que contaria nos dedos. Tenho orgulho em dizer que muitos ex-alunos meus estão em posições de destaque atualmente por conta de alguns contatos meus. Já ajudei a amigos a voltarem para a Bahia em oportunidades salariais que muitos sequer imaginam que existam em solo local. Assim, por conta das boas indicações, vez ou outra, alguma empresa me procura para algumas recomendações que são aproveitadas por quem eu ache que merece.
Para finalizar, a última dica que dou é que faça seus trabalhos, sejam escolares ou profissionais, como se fosse a última coisa importante a acontecer em suas vidas. E mais, façam para você, não para quem os pedem. Se você acha que merece coisa ruim, então, meu amigo, o caso é grave e merece um psicólogo e nada mais. Assim, fica a reflexão “Muitos são chamados, mas poucos os escolhidos”. Acho que depois de ler todo este texto, já se sabe o porquê...